domingo, 17 de julho de 2011

SBSR

Muito se fala na poeira. A poeira foi o menos. 100 chuveiros para os milhares de festivaleiros, isso é que é mau. Filas de 1h para a casa de banho na praia, isso é que é péssimo. Estar 2h na fila do autocarro, para chegar ao fim e dizerem: "ah e tal, já passa das 19h, não há mais autocarros", e depois ter de ir a pé da praia do Meco para o recinto... isso é que é inqualificável. Não dormir durante a noite por sentir cacetada de todos os lados nas tendas amontoadas por falta de espaço, e imaginar "quando é que me cai um bêbado em cima?", foi tortura. Os acessos são péssimos. O local não tem capacidade nem sequer para os que lá ficam, quanto mais para os que ainda se acrescentam à noite.
Já para não falar da espanholada toda a falar em voz alta durante os concertos. E e dos trêbados que não vão ver nada, apenas incomodar a malta toda, cair lá para o meio, e que no dia a seguir "não se lembram de nada, e não sabem se foi bom ou mau" - que tal ficarem bêbados em casa, ou pelo menos, a seguir aos concertos?  (o que eu gostava que os pais destes meninos vissem o que andam a pagar). Coisas que fazem parte, mas que me irritam, chamem-me o que quiserem.
Os concertos foram o consolo, e apaziguaram o desconforto. E foram tão bons. Bons ao ponto de achar que aquele suplício todo valeu a pena. E o público esteve muito bem, um ambiente incrível, que vontade de ver aquilo tudo do palco. O Brandon Flowers sorriu tanto, via-se que estava feliz com a recepção!
Para o ano que vem, ou arranjam um cartaz que supere este (difícil), ou acredito que muito boa gente não se vai sujeitar ao mesmo. Eu bem sei que não vou.

 The Strokes @ SBSR, Meco, 16/07/2011

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